A primavera é uma estação florida
Cheia de risos e divinal fulgor,
De flores enche o coração da vida e
Enche de vida o coração da flor.
A mocidade é uma estação ditosa
Cheia de risos, ideal prazer
E as almas sentem um viver de rosas,
Na mocidade a rosa do viver.
Cheia de risos e divinal fulgor,
De flores enche o coração da vida e
Enche de vida o coração da flor.
A mocidade é uma estação ditosa
Cheia de risos, ideal prazer
E as almas sentem um viver de rosas,
Na mocidade a rosa do viver.
Na primavera há profusão de cores
As flores brotam do rochedo bruto.
Depois o fruto que há de vir das flores
E as novas flores que hão de vir do fruto.
As flores brotam do rochedo bruto.
Depois o fruto que há de vir das flores
E as novas flores que hão de vir do fruto.
Na
mocidade há melopéias calmas
Tremem os lábios os vermelhos frisos.
Os risos brotam no cantar das almas,
cantam as almas no brotar dos risos.
Tremem os lábios os vermelhos frisos.
Os risos brotam no cantar das almas,
cantam as almas no brotar dos risos.
Ambas se adornam de um viver risonho
Iguais parecem, ambas são de amor.
Se a mocidade faz nascer o sonho,
A primavera faz nascer a flor!
Iguais parecem, ambas são de amor.
Se a mocidade faz nascer o sonho,
A primavera faz nascer a flor!
Iguais parecem quando a vida as solta
No entanto elas não são iguais.
A primavera passa e depois volta,
E a mocidade não nos volta mais.”
No entanto elas não são iguais.
A primavera passa e depois volta,
E a mocidade não nos volta mais.”