domingo, 22 de setembro de 2013

MOCIDADE E PRIMAVERA Francisco de Paula Monteiro de Barros

               







IGUALDADE ILUSÓRIA
                          
A primavera é uma estação florida
Cheia de risos e divinal fulgor,
De flores enche o coração da vida e
Enche de vida o coração da flor.


A mocidade é uma estação ditosa
Cheia de risos, ideal prazer
E as almas sentem um viver de rosas,
Na mocidade a rosa do viver.

Na primavera há profusão de cores
As flores brotam do rochedo bruto.
Depois o fruto que há de vir das flores
E as novas flores que hão de vir do fruto.

Na mocidade há melopéias calmas
Tremem os lábios os vermelhos frisos.
Os risos brotam no cantar das almas,
cantam as almas no brotar dos risos.

Ambas se adornam de um viver risonho
Iguais parecem, ambas são de amor.
Se a mocidade faz nascer o sonho,
A primavera faz nascer a flor!


Iguais parecem quando a vida as solta
No entanto elas não são iguais.
A primavera passa e depois volta,
 

E a mocidade não nos volta mais.”




 
 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

VOTAÇÃO DO STF 18/09/2013


Mesmo sabendo que: “Palpite de jegue é cangalha”,
insisto ainda, do fundo da minha pequenez juridicamente inculta, compreender como a Corte Suprema - a Última Instância - pode julgar duas vezes. Aprendi no decorrer de minha vida que “palavra de rei não volta atrás.”.
O STF seria este rei, a última palavra. Votou e negou seu voto, disse e desdisse, condenou e praticamente absolveu, acelerou e retrocedeu. Voltou tudo a estaca zero. 
Será que existe uma instância acima, em outro planeta o
em outra galáxia?
Será que Passargada realmente existe? “ Lá sou amigo do rei - terei a mulher que eu quero na cama que escolherei.” Tradução: Sendo amigo do rei - terei o melhor que quero -na câmara que escolherei. (Nunca admirei este lugar embora ame o poeta.) Não quero ser amigo de nenhuma realeza porque abomino privilégios.
Por favor, não confundam povo com burrice. Por culpa
do próprio regime, grande parte continua inculta, mas, o brasileiro, é altamente inteligente e qual raposa, anda com um olho aberto e outro fechado. Tudo vê e entende. Pena que o "Gigante" continua adormecido. Com pesar, entendo
muito bem, que, diante da força maior não adianta gritar, espernear, protestar.
 “Chapéu de trouxa é marreta.,

         Jailda Galvão Aires