Não é à toa que ela nos impõe condições, subordina, atravanca, impede e pode levar ao chão muitos de nossos desejos e sonhos.
Tem a potência de um tornado, a dor de uma topada ou o sofrimento de uma unha encravada.
Mesmo com a força e a pontaria de Davi não podemos arremessá-la simplesmente porque não somos Davi e jamais seremos o outro.
Em qualquer situação que nos incomoda reagimos com voz gutural ou enfática: Se eu fosse mãe desta criança... Se eu fosse este jogador... Se eu fosse meu chefe... Se eu tivesse dinheiro... Se eu fosse o prefeito... Se eu fosse o presidente da República...
Conclusão: “Se” nós fôssemos o outro - teríamos soluções para tudo e o mundo seria repleto de acertos.
Estamos em época de eleições. Temos ideias e ideais, que sem dúvida iriam contribuir para um Brasil melhor, igualitário, honrado e justo.
O grande empecilho para os bem intencionados é esta conjunção ínfima/gigante que nos impede de estar do outro lado. Afinal, vencer a barreira da hereditariedade é muito difícil.
Acredito mesmo que, alguns candidatos a legisladores ou a administradores estão munidos dos melhores propósitos e soluções, mas, infelizmente esbarrarão em pequeninas ou gigantes rochas vulcânicas porque dependerão do voto da maioria. E aí é que ronda o perigo dos conchavos, dos mensalões, dos financiadores e da fidelidade partidária.
- “Se” fraquejarem, ficarão eternamente presos nesta teia nojenta chamada politicagem, ainda que, suas promessas sejam aprovadas à custa dos nossos impostos e desvios de verbas.
- “Se” a força da honra vencer a batalha, como deve, pouco poderão fazer e ainda serão apontados como aqueles que estiveram no poder e nada fizeram.
A estes a máxima: “Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!”Acredito na força da exceção, daqueles que, conseguem pela virtude do convencimento e da credibilidade, por em prática os seus planos e vencerem este viro destruidor de sonhos chamado “se”.
Derrube nas urnas este “se” com o poder do seu sim. Vote certo.
Se alguém acha que eu tenho razão...
Jailda Galvão Aires.