domingo, 22 de julho de 2018

ELEIÇÃO 2018-COVIS OU ALCATEIAS?

Quando eliminamos insetos em nossas casas, inicialmente injetamos pesticidas por todos os cantos . Recolocamos tudo nos seus devidos lugares e fechamos as portas.
Nos primeiros dias, eles somem e, reaparecem mortos.
Livres?! Não. Os filhotes que estavam nos ovos, não morrem e nascem ainda mais fortes. Neste momento aprendemos que para exterminar o inimigo é preciso encontrar o ninho aonde residem os " Reis e as Rainhas."
Analogia?! Não. Verdade insofismável. Não podemos eliminar efeitos sem chegar às causas.
Nas sociedades destes ínfimos animais, tudo funciona, de forma, equilibrada, exata e ordeira numa unidade invejável.
Se estudarmos também a sociedade dos lobos temos muito a aprender e a copiar. 
Vejamos: Durante uma nova caminhada a alcateia segue em fila única: Os mais fracos, doentes, deficientes e idosos vão à frente seguidos por cinco lobos escolhidos entre os mais fortes, para protege-los se atacados. Toda a manada vem atrás e por último o Chefe do bando que é o mais forte dentre todos. 
Seria mesmo inteligente copiar toda a logística destas organizações enfatizando que nas sociedades animais não existe corrupção, falcatruas, apadrinhamentos, enriquecimento ilícito, desvios de verbas e Bancos Suíços e etc.
Na analogia dos insetos, para exterminá-los atacamos o x da questão, o que, infelizmente, não acontece na sociedade “racional” : Quando  um menor infrator, criado nas ruas, sem amor e sem o convívio dos pais e professores, é enviado para um dos “pseudos- centros de recuperação” sai mais revoltado, pois ali as "medidas socioeducativas" não são aplicadas.
O mesmo acontece com os presos que cometeram pequenos delitos e são colocados ao lado de reincidentes com alta periculosidade. Se permanecerem vivos, saem diplomados em toda esfera criminal.
“Quem vive entre feras sente inevitável necessidade de também ser fera.” -“Mente vazia é oficina do mal.”

Fica aqui a pergunta: Quem é o culpado pela criação destes monstros humanos que assustam, saqueiam, ferem e matam friamente cidadãos honestos, jovens, crianças e até recém-nascidos?
O que fizeram os "reis e as rainhas", representados aqui pelo presidente da República, líderes políticos, poder  judiciário que compõem o tão potente Estado?

Voltando a logística dos lobos, em primeiro lugar vêm os doentes, incapacitados e idosos que laboriosamente pagaram impostos e todos os encargos sociais. A eles, o Estado, tem o “dever” de devolver uma aposentadoria digna e todo amparo no tocante à saúde, física, moral e psicológica.

Atrás dos cinco lobos, representado pelos Estados e Municípios, vem à população infantojuvenil e toda a classe trabalhadora que constrói este País.
Em1983-1987 foi implantado no Rio de Janeiro, Centros Integrados de Ensino Público - os CIEPS, um projeto voltado para o futuro revolucionando o sistema pedagógico com atividades recreativas e culturais além do ensino formal em tempo integral. Assistência médica, odontológica e cinco refeições diárias. Os alunos eram assistidos até que a última criança fosse entregue ao seu responsável. Realização de Brizola (Governador), Darci Ribeiro (Antropólogo) e Anísio Teixeira (Educador).
Ainda nesta ordem vêm os empresários e microempreendedores, trabalhadores com empregos dignos e bem remunerados cursando escolas preparatórias, universidades públicas, com direito a moradias, hospitais e toda assistência provenientes dos impostos recolhidos pelo Estado como um todo.
Finalmente, vem o lobo mais forte e preparado da alcateia, representado pelo Presidente do País. No alto da pirâmide hierárquica o chefe conhece todos os perigos, problemas e necessidades que abrange a extensa faixa territorial.
Como a alcateia, o Brasil precisa estar à frente e na retaguarda guardando e defendendo do interior às nossas fronteiras. 
Durante duas décadas apostei num partido que criaria creches e escolas em tempo integral copiando os CIEPS.
Para tristeza e perplexidade vemos hoje menores  arregimentados pelos traficantes – que são os seus verdadeiros heróis preparando-os para uma guerra sem cunho social ou político.
Do alto das favelas crianças empunham armas capazes de derrubar um avião. Os moradores, em sua maioria honesta e trabalhadora, é alvo fácil de balas perdidas sem o direito de ir e vir.
É triste reconhecer que somamos duas décadas perdidas onde os ninhos proliferaram e necessitarão de muitas décadas para que orgulhosamente possamos encher o peito e bradar: Meu Brasil é o melhor pais do mundo! Nossos filhos não precisam ser apátridas em outras pátrias.

O que fazer então com as feras que criamos? Exterminá-las quais insetos?
Pelas ruas e  cracolândias, desfilam zumbis - uma geração sem esperanças, enterrada viva!

É uma dor doída, revoltante e repulsiva constatar que os altos impostos e encargos sociais que pagamos continuam sendo desviados à exemplo da Lava Jato, do Mensalão e de uma lista vergonhosa que, diariamente, pinta em nossas telas.

As eleições estão chegando e com ela a oportunidade de de eleger um candidato(a) honesto(a), que possa acordar e reerguer um dos maiores Gigantes deste mundo: O nosso amado BRASIL! 
Brasileiros, a decisão está em nossas mãos. Precisamos, com a força do nosso voto, banir para sempre este covil que há décadas se apoderou da direção do nosso país deixando de cumprir os direitos básicos assegurados pela nossa Constituição: Educação, saúde, moradia, trabalho, lazer, segurança, previdência social, transporte, proteção a maternidade e a infância, assistência aos desamparados e terra para agricultura de subsistência dos que nela trabalhem. 

Como mestra, só enxergo uma única saída para que as gerações futuras conheçam um Brasil, livre, rico, poderoso e  próspero: ESCOLAS, por toda extensão territorial emblemando um único e verdadeiro lema: “SER CULTO PARA SER LIVRE!”  
Rio, 22 de julho de 2018.
Jailda Galvão Aires.