Parecia
que meu olho direito tinha uma mancha ou uma sombra escura dificultando-me a
leitura e o trabalho com o computador.
Após
um aguçado exame, veio à pergunta: - Alguém da sua família sofre ou teve MACULOPATIA?
Respondi: - Não, Dr. Tenho conhecimento de glaucoma, miopia, hipermetropia, astigmatismo...
A pergunta me veio imediata: - Dr. O que é Maculopatia?
Respondi: - Não, Dr. Tenho conhecimento de glaucoma, miopia, hipermetropia, astigmatismo...
A pergunta me veio imediata: - Dr. O que é Maculopatia?
A
explicação foi para o entendimento de um leigo como eu:
- É o derramamento de alguns vasos sanguíneos que afeta a retina que por sua vez dificulta a leitura, reconhecer pessoas e etc. Não impede a visão periférica. Tenha calma que a sua não é tão grave. Vou encaminhá-la a um especialista.
- É o derramamento de alguns vasos sanguíneos que afeta a retina que por sua vez dificulta a leitura, reconhecer pessoas e etc. Não impede a visão periférica. Tenha calma que a sua não é tão grave. Vou encaminhá-la a um especialista.
Lá
fui apressadamente ao encontro do Dr.
José Renato Campos Nogueira.
A aparelhagem de última geração logo confirmou o diagnóstico.
A aparelhagem de última geração logo confirmou o diagnóstico.
Mais
uma enxurrada de de perguntas:
-Dr.
Renato, tem cura? Existe alguma causa além da hereditariedade que provoque o rompimento
dos vasos?
-
Não existe cura, mas, uma melhoria acentuada impedindo que novos vasos capilares se rompam. O tratamento é feito com injeções no
local. O local era mesmo o olho. Meu corpo congelou só em imaginar uma agulha
entrando no meu globo ocular.
Dr.
Renato fez um outro teste: Colocou à
minha frente um desenho de quadrados agrupados. Fechei o olho esquerdo e olhei com o “maculopático” e as linhas retas
ficaram sinuosas. COMPARAR OS DESENHOS ABAIXO:


Fiz o "meu" teste em casa fechando o olho são. Percebi com o direito, que, as cores estavam desbotadas até mesmo as cores vivas e alegres da televisão.
Pingos de luzes aparecem e desaparecem. Às vezes manchas negras e circulares também.
Bem amigos, explicações científicas pesquisei no google.
E a notícia boa é que em 2020 novos aparelhos serão aprimorados com diagnósticos precisos advindo a cura total. A VISÃO DE UMA ÁRVORE:

Tomei
3 aplicações durante 3 meses seguidos. Voltaria para um novo exame 7 meses depois. Só o fiz
após um ano. De um dia para o outro acordei com os mesmos sintomas e por falta
de cuidados próprios voltarei para mais 3 seções.
A finalidade deste
meu relato é apenas para chamar a atenção das pessoas que ainda desconhecem a
maculopatia. Peço que, anualmente, façam imagens de fundo de olho,
principalmente quem já atingiu a casa dos cinquenta anos. Pode acontecer em jovens por outras razões: traumática, miópica, degenerativa, olhar diretamente para o sol ou eclipse sem proteção, diabetes, etc.
Muitos
dos nossos antepassados morreram cegos em decorrência da Maculopatia que embora tenha sido descoberta no início do século passado em 1905, o tratamento só teve início a partir da
década de 1990.
Quanto mais cedo o tratamento, melhor o êxito.
Agradeço a Deus, aos médicos e em especial ao meu marido, a minha família e amigos pelo apoio e presença.
Amem-se e cuidem-se. A vida é bela e quão perfeita e maravilhosa é a criação Divina!
Rio, 20 de agosto de 2018.
Quanto mais cedo o tratamento, melhor o êxito.
Agradeço a Deus, aos médicos e em especial ao meu marido, a minha família e amigos pelo apoio e presença.
Amem-se e cuidem-se. A vida é bela e quão perfeita e maravilhosa é a criação Divina!
Rio, 20 de agosto de 2018.
Jailda
Galvão Aires.
CURIOSIDADES:”No
Brasil são estimados 100 mil novos casos da doença a cada ano. Atualmente,
estima-se que cerca de 5 milhões de brasileiros são acometidos por alguma forma
da doença, que apresenta-se com duas manifestações: seca ou atrófica e úmida ou
exudativa.
O único tratamento disponível a partir da década de 90 era a fotocoagulação com raio laser que, apesar de na maioria dos casos causar uma piora inicial, tinha resultados melhores do que a evolução natural da doença. Desde essa época a UNIFESP sempre se empenhou no combate à doença e na elaboração de novos tratamentos, sendo precursora nessa área de pesquisa no Brasil. Tanto que é responsável pela realização da primeira pesquisa com terapia fotodinâmica da América do Sul - onde o tratamento ainda é utilizado - e pelo desenvolvimento pioneiro de um novo tratamento denominado Fototrombose com indocianina verde.
O único tratamento disponível a partir da década de 90 era a fotocoagulação com raio laser que, apesar de na maioria dos casos causar uma piora inicial, tinha resultados melhores do que a evolução natural da doença. Desde essa época a UNIFESP sempre se empenhou no combate à doença e na elaboração de novos tratamentos, sendo precursora nessa área de pesquisa no Brasil. Tanto que é responsável pela realização da primeira pesquisa com terapia fotodinâmica da América do Sul - onde o tratamento ainda é utilizado - e pelo desenvolvimento pioneiro de um novo tratamento denominado Fototrombose com indocianina verde.
Com o surgimento de novas propostas terapêuticas, o
Instituto da Visão da UNIFESP tornou-se o centro de pesquisa que mais incluiu
pacientes nos protocolos científicos realizados com utilização de injeções de
anti-angiogênicos (substâncias que impendem o crescimento de vasos anormais na
mácula), como o Retanne (Anecortave), Macugem (pegactanibe),Lucentis (
ranibizumabe) e Avastin ( Bevacizumabe), em mais de mil pacientes.
Com os novos tratamentos cerca de 40% dos pacientes
apresentaram melhora relativa da visão central, ou seja, capacidade de detectar
formas e cores, inclusive de letras e números. "Para coroar essa ação,
recentemente o Instituto da Visão promoveu o XXXI Congresso de Oftalmologia,
com a presença do maior especialista mundial sobre o tema, o Dr. Philip J
Rosenfeld, MD, PhD, Professor of Ophthalmology, Bascom Palmer Eye Institute,
Miami, EUA, que apresentou os últimos avanços terapêuticos e discutiu vários
casos complexos com os membros do Setor de Retina e Vítreo do Instituto da
Visão", comenta o Prof. Michel Eid Farah, pesquisador da UNIFESP.
Apesar de nem sempre se conseguir a recuperação da
visão, é possível controlar a evolução da doença na maioria dos casos. Exceções
existem, principalmente quando os pacientes apresentam o problema há muito
tempo, sem tratamento. Daí a importância do diagnóstico precoce, que
possibilita melhor prognóstico...”
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