quarta-feira, 13 de maio de 2020

AI DOS QUE CRIAM LEIS INJUSTAS

2 Escutai, ó céus! Atenção, terra, é o SENHOR quem fala: “Filhos fiz crescer e prosperar, mas eles se rebelaram contra mim. 3 O boi entende o seu proprietário, o burro conhece o cocho de seu dono; só Israel não tem conhecimento, só o meu povo não entende!” 4 Ai! Gente pecadora, povo carregado de crimes, geração de malfeitores, filhos degenerados! Abandonaram o SENHOR, desprezaram o Santo de Israel, andaram para trás. 5 Se continuais nessa revolta, podereis ainda levar pancadas? A cabeça toda está doendo, o coração inteiro, magoado. 6 Da sola dos pés até o alto da cabeça não há nada são. É só machucado, vergão, ferida aberta, sem limpar, sem tratar, sem remédio para aliviar. 7 É assim mesmo: vosso país está arrasado, vossas cidades, destruídas pelo fogo, a as terras, bem diante dos vossos olhos, devoradas por estrangeiros. É a devastação, a invasão de inimigos. 8 Jerusalém, a filha de Sião, ficará como um rancho no vinhedo, uma choupana em plantação de pepinos, cidade cercada pelo inimigo. 
17 A maldade como fogo se acendeu, incendiou todo espinheiro e matagal, pôs fogo no mato fechado e subiram rolos de fumaça. 18 Com a ira do SENHOR dos exércitos, incendiou-se a terra, o povo virou lenha deste fogo. Ninguém poupa seu irmão: 19 morde à direita e continua com fome, morde à esquerda e não fica satisfeito, devorando cada um a carne do irmão. 20 Efraim devora Manassés, Manassés devora Efraim e os dois juntos devoram Judá. Apesar de tudo isso, porém sua ira não acabou, seu braço continua erguido. O sétimo “ai” contra os grandes de Judá 10 1 Ai dos que promulgam leis injustas e redigem medidas maliciosas, 2 para tapear o fraco na justiça, roubar o direito do meu povo explorado, para fazer das viúvas suas vítimas e para roubar dos órfãos. 3 Que fareis no dia do ajuste de contas, da calamidade que vem de longe? A quem ireis procurar como apoio? Onde guardareis vossas riquezas? 4 Tereis de vos curvar como os cativos, ou mortos caireis. Apesar de tudo isso, porém, sua ira não acabou, seu braço continua erguido. 

sexta-feira, 8 de maio de 2020

COVID-19 E O CAOS NO MUNDO


Não devemos e nem podemos atirar pedras em ninguém mesmo porque quem atira pedras é quem cultiva britas e avalanches no seu interior. 
Só deveríamos atirar flores cultivadas no jardim da nossa verdadeira essência. Plantamos, regamos  e  colhemos as mais belas e perfumadas espécies.
Jesus disse: “Não julgueis para não serem julgados. Com a mesma balança que pesais vos pesarão a vós e com a mesma medida que medirem vos medirão também.”
Ouvi atentamente o vídeo abaixo repleto de uma beleza imensurável e de uma grandeza que só os seres virtuosos reverberam em sua alma.
Não existem culpados por todas as mazelas que o “covide-19” vem espalhando e vitimando em todo o planeta: Filhos órfãos, desemprego em massa, família dizimadas, pela fome, ou pela falta de leito nos hospitais. 
Os senhores do poder, engessados, procuram soluções embora a ciência não explique porque jovens e crianças sadias sucumbem a esta hecatombe enquanto centenários, jovens sadios, recém-nascidos, e crianças desnutridas, sem anticorpos, conseguem vencer a fúria deste vil tão letal. 
O mundo foi pego de surpresa e não podemos responder a tantas indagações. Porque médicos, enfermeiros munidos de proteção tem sucumbido ante a força desta pandemia?
Voltamos aos céus e perguntamos aonde se esconde Deus nesta hora que aos olhos humanos parece não ser justo em sua infinita bondade?
Quem enviou ou criou este vírus invisível  capaz de paralisar o mundo, desmontar armas nucleares, mexer com a economia, destronar poderosos e deixar os cientistas sem ação? Qual o propósito de tudo isto? 
Correto seria perguntar: "Para que" e não "por que" este caos se alastrou?
Será uma lição ao egoísmo, a ambição, a roubalheira, ao individualismo, a indiferença que se alojou nos corações humanos? Será uma resposta a destruição da natureza, ao efeito estufa, a poluição dos rios e mares que recebem metais pesados na extração de minérios, matando centenas de seres vivos? O desmatamento e as queimadas das florestas em toda a Terra?

Milhares de fugitivos das guerras estão morrendo de fome e frio ou dizimados  pelo vírus nos " campos de concentração" - aonde são jogados e esquecidos.

Perdoem-me se entro em contradição ao afirmar que todos merecem flores. Não. Nem todos as merecem. Os corruptos, os que desviam dinheiro destinados a compra de leitos, medicamentos, respiradores, equipamentos de proteção e respiradores ineficientes confeccionados com o intuito de ganhar dinheiro sujo; toda esta corja merece sim, ser apedrejada em praça pública sem julgamento e sem piedade. Afinal são assassinos da fé e da vida humana. 
Facínoras que escondem as mãos sangrentas nos bolsos dos paletós de linho engomados e, os lucros depositados em bancos muito além das nossas fronteiras.
Que as flores cultivadas nos nossos jardins sejam oferecidas aos verdadeiros heróis – médicos, enfermeiros, coveiros e a toda a equipe hospitalar e aos que dirigem ambulância de um hospital a outro correndo contra o tempo na tentativa de salvar vidas. Aos anônimos que distribuem marmitas aos moradores de ruas e levam gêneros alimentícios nas comunidades carentes. Estes sim merecem como medalhas as flores mais belas e perfumadas da gratidão. Medalhas estas  colocadas sobre o coração dos verdadeiros seres humanos, altruístas, sensíveis, missionários, capazes de dar a vida pelo semelhantes honrando o juramento de Hipócrates: “Eu prometo solenemente consagrar minha vida ao serviço da humanidade; a saúde e o bem-estar de meu paciente serão as minhas primeiras preocupações”
E àqueles que perderam a vida de seus entes queridos revoltados pelo descaso e pela falta de vagas nos hospitais públicos? 
Fica o nosso pedido de desculpas, a nossa solidariedade, nossas lágrimas vertidas sobre  coroas de flores rochas de dor pedindo aos céus que as console e que as reanime sem jamais perder a arma da fé.
Rio, 09/05/202 Jailda Galvão Aires.