"Nosso medo mais profundo não é que sejamos inadequados.
Nosso medo mais
profundo é que sejamos poderosos demais.
É nossa sabedoria, não nossa
ignorância,
o que mais nos apavora.
Perguntamo-nos: 'Quem sou eu para
ser brilhante, belo, talentoso, fabuloso?'
Na verdade, por que você não
seria?
Você é um filho de Deus.
Seu medo não serve ao mundo.
Não há
nada de iluminado em se diminuir
para que outras pessoas não se sintam
inseguras perto de você.
Nascemos para expressar a glória de Deus que
há em nós.
Ela não está em apenas alguns de nós; está em todas as
pessoas.
E quando deixamos que essa nossa luz brilhe, inconscientemente
permitimos que
outras pessoas façam o mesmo.
Quando nos libertamos de
nosso medo, nossa presença automaticamente liberta as outras pessoas." Nelson Mandela
BONDADE
"Ninguém nasce odiando outra pessoa
pela cor de sua pele,
ou por sua origem, ou sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender,
e se elas aprendem a odiar,
podem ser ensinadas a amar,
pois o amor chega mais naturalmente
ao coração humano do que o seu oposto.
A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta." Nelson Mandela
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
sábado, 16 de novembro de 2013
PROCLAMAÇÃO DA JUSTIÇA
Estou pensando no que todo brasileiro sabe:
A República (do latim res publica, "coisa pública") é uma forma de governo na qual o Chefe de Estado é eleito pelo povo exercendo um mandato de quatro anos podendo ser reeleito através de nova eleição por voto secreto e obrigatório. Isto aqui no Brasil. No mesmo Brasil que, após, Proclamada da República em (15/11/1889), foi eleito o primeiro presidente Mal. Deodoro da Fonseca, defensor da monarquia. O próprio Hino da República foi rejeitado e estrofes como: " Seja um hino de glória que fale, de esperança, de um novo porvir! Com visões de triunfos embale, quem por ele lutando surgir! ... Somos todos iguais! Ao futuro. Saberemos, unidos, levar nosso augusto estandarte que, puro, brilha, ovante, (vitorioso) da Pátria no altar!... Mensageiros de paz, paz queremos é de amor nossa força e poder".
O hino foi sucumbido e mantido o nosso Hino Nacional, por sinal um dos mais belos do mundo em melodia e letra. O que mais me preocupa, como uma imprecação, é que o Gigante continue "deitado eternamente" adormecido e entorpecido.
Lembro-me de um louco numa praça que repetia sem cessar: "Não entendo, não entendo, não entendo...".
Nós brasileiros continuamos sem entender nada. por exemplo: Se a coisa é pública - subtende-se que é do povo. O brasileiro elege o Chefe de Estado e não tem o direito de ser recebido, em sua própria CASA, para discutir as situações desvantajosas que infligem desrespeitosamente, os direitos trabalhistas e patrióticos. As classes sociais, não ouvidas, são obrigadas a partir para greve, e, recebidas por uma polícia despreparada que parte para os trabalhadores com espancamento, agressões físicas, humilhações, bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta. Nem se dão conta da própria remuneração de fome que recebem, do contrário, se uniriam aos grevistas. Cumprem a voz de comando esquecidos que os trabalhadores representam o povo que constrói este País. Se os grevistas não conseguem audiência com os senhores feudais dos Municípios, imagine do Estado e da própria Presidência!
Voltando a "Nossa Casa": Em apenas - cento e vinte quatro anos - de República sofremos vários golpes: O primeiro derrubou o então presidente da república Washington Luís em 24 de outubro de 1930, impedindo a posse do presidente eleito Júlio Prestes. O segundo, em 1937. Com o apoio de militares, Getúlio Vargas suspende eleições e permanece na Presidência. Em 31 de março de 1964 o Golpe Militar dominou o País deixando para trás a República Populista. Nos porões da ditadura militar houve tortura, assassinato de jovens e ativistas deixando pais chorando a morte de seus filhos e sem o direito legítimo de enterrar seus corpos. A nossa Bandeira foi desrespeitosamente ultrajada e sangrada servindo mais uma vez: “A um povo de mortalha”.
Finalmente em 1985, como bem definiu o professor, Florestan Fernandes, “a Nova República nasceu de um parto da ditadura”. Foi o que aconteceu.
Mas exatamente hoje, 15/11/2013, para orgulho de toda a nação, foi aclamada a República da HONESTIDADE e JUSTIÇA. Esta não descrimina pobres e ricos mostrando que a Lei é implacável e para todos. Aconteceu com o mensalão - o julgamento mais importante da história do STF.
A nossa eterna gratidão aos destemidos heróis brasileiros: Ministro CARLOS AYRES BRITTO e ao atual presidente do STJ - Ministro JOAQUIM BARBOSA e a toda equipe de jurados que através da "justa justiça" devolvem aos brasileiros a certeza que agora sim, temos um Brasil passado a limpo e a história de uma NOVA REPÚBLICA.
Hoje, o Brasil canta a todo pulmão:
" Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!"
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
PROFESSOR RAZÃO DA EVOLUÇÃO HUMANA
Estou
pensando nas pequenas e mega construções, nas catedrais magníficas, nas pontes
erguidas no espaço, projetos que parecem ter tido a ajuda de outras galáxias.
Quando
viso a medicina descortinando os micro organismos e combatendo-os com vacinas e
medicamentos cada vez mais potentes...
Quando olho as aparelhagens mais simples à aquelas que desnudam os nossos órgãos e sistemas vitais, detectando problemas físicos e desequilíbrios mentais... Alegro-me vendo a vida humana se alongando com mais saúde. (Bom seria se abrangesse a todas as classes sociais, no entanto, este não é o meu foco.)
Quando olho as aparelhagens mais simples à aquelas que desnudam os nossos órgãos e sistemas vitais, detectando problemas físicos e desequilíbrios mentais... Alegro-me vendo a vida humana se alongando com mais saúde. (Bom seria se abrangesse a todas as classes sociais, no entanto, este não é o meu foco.)
A
cibernética com suas máquinas e engenhos futurólogos. Computadores, Foguetes,
Satélites, observatórios espaciais – (Não vale espionar o Brasil) etc.
Se
eu fosse mensurar o valor e a grandeza de cada profissão sempre dirigida à
necessidade humana e ao seu bem estar: saúde, sustento, moradia, direito - tão
bem expresso na Carta Magna - embora não seja cumprido, terminaria escrevendo um
livro.
Quando
olho tantos jalecos, gravatas, togas, capacetes, palanques, réguas, fardas, brasões,
livros, engenhos, penso numa figura tão esquecida, maltratada, mal remunerada,
ofendida e relegada, em sua maioria, por aqueles que lhes devem o alto posto em
que se encontram.
O
PROFESSOR é a RAZÃO DA NOSSA EVOLUÇÃO. Em suas mãos estão bordadas o nosso
futuro, dos nossos filhos, netos e de todas as gerações futuras. Sem ele o
mundo estaria ainda numa era muito remota tão remota quanto os resquícios do que ainda
vemos nas ruas: Sprays de pimenta, gás lacrimogêneo, socos, pontapés, cassetadas,
lançadas sobre eles, no momento em que a classe se une numa luta justa por
justa remuneração.
PROFESSORES,
O NOSSO ETERNO AGRADECIMENTO! PERDÃO POR TODAS AS MAZELAS QUE ESTÃO SOFRENDO.
Muitos desses ALGOSES foram seus alunos um dia, aprenderam todas as lições
menos a principal: Gratidão e AMOR.
“Quem com ferro fere com ferro será ferido”.
Jailda Galvão Aires
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
O NASCIMENTO DE FRANCISCO E ANTÔNIO
- Olha aqui, Chico, estou morrendo de fome, você não está deixando nada para mim. Não pense que nascendo mais forte vai cantar de galo. Chi!!! Está ouvindo papai dizer que garrancho é que derruba panela? Espera só pra ver.
- Que é isto meu irmão, estou me fortalecendo para proteger você. Ouvi dizer que o mundo lá fora não é tão quentinho e aconchegante como aqui.
-O mais preocupante, Chico é a nossa mamãe só bordou um enchoval e mesmo agente se cutucando o tempo todo ela não percebeu que somos dois.
-Tonho, eu não estou preocupado com isso, mesmo porque, as roupas de boneca de Jailda e Eliane caberão em você.
- Sou pequeno mas não sou pedaço. Esta divisão de espaço e tempo não foi nem um pouco justa. Estive o tempo todo espremido e agora você se nega a dividir as roupas?
- Estou brincando, Tonho.
- Bem Chico, por falar em tempo, você que é todo grandão vai na frente fazendo força e abrindo caminho para mim. Ai, eu vou deslizar como quiabo.
- Tonho você imaginou a surpresa que vai ser quando chegar a hora? Acho que papai vai desmaiar.
- Será? Você sabia que nosso irmão mais velho, o Renatão, ainda acredita na tal cegonha! Como é que papai vai explicar para os três que duas cegonhas passaram pela portinhola da janela? Um dia a gente cota pra eles.
- Chiiii!!! Acho que chegou a hora, mamãe mandou buscar a parteira. Papai tá todo nervoso...
- Bem, Chico, enquanto eu me alimento das últimas reservas, vou tirar um soninho e você vai rompendo estrada. Até logo, mano, que Deus nos proteja e dê força e coragem a nossa mãezinha.
A parteira chegou na maior calma do mundo enquanto o resto da família dormia sem escutar um só barulho, um só gemido.
Na hora H o Chico, depois de algumas horas pulou fora, chorando, mas... a placenta não saiu.
A parteira virou-se para nossa mãe e disse: -Fia, faz mais uma forcinha pra sair tudo.
Daí a grande surpresa! Um novo choro ecoou no quarto. Papai sentou-se do susto mas sorriu e chorou de orgulho ao ver os dois peraltas.
Mamãe exaurida pela dor, apenas balbuciou. Ué! parece que eu ouvi dois choros?! Lágrimas de alegria e agradecimento rolaram junto com o suor.
Jailda Galvão Aires.
- Que é isto meu irmão, estou me fortalecendo para proteger você. Ouvi dizer que o mundo lá fora não é tão quentinho e aconchegante como aqui.
-O mais preocupante, Chico é a nossa mamãe só bordou um enchoval e mesmo agente se cutucando o tempo todo ela não percebeu que somos dois.
-Tonho, eu não estou preocupado com isso, mesmo porque, as roupas de boneca de Jailda e Eliane caberão em você.
- Sou pequeno mas não sou pedaço. Esta divisão de espaço e tempo não foi nem um pouco justa. Estive o tempo todo espremido e agora você se nega a dividir as roupas?
- Estou brincando, Tonho.
- Bem Chico, por falar em tempo, você que é todo grandão vai na frente fazendo força e abrindo caminho para mim. Ai, eu vou deslizar como quiabo.
- Tonho você imaginou a surpresa que vai ser quando chegar a hora? Acho que papai vai desmaiar.
- Será? Você sabia que nosso irmão mais velho, o Renatão, ainda acredita na tal cegonha! Como é que papai vai explicar para os três que duas cegonhas passaram pela portinhola da janela? Um dia a gente cota pra eles.
- Chiiii!!! Acho que chegou a hora, mamãe mandou buscar a parteira. Papai tá todo nervoso...
- Bem, Chico, enquanto eu me alimento das últimas reservas, vou tirar um soninho e você vai rompendo estrada. Até logo, mano, que Deus nos proteja e dê força e coragem a nossa mãezinha.
A parteira chegou na maior calma do mundo enquanto o resto da família dormia sem escutar um só barulho, um só gemido.
Na hora H o Chico, depois de algumas horas pulou fora, chorando, mas... a placenta não saiu.
A parteira virou-se para nossa mãe e disse: -Fia, faz mais uma forcinha pra sair tudo.
Daí a grande surpresa! Um novo choro ecoou no quarto. Papai sentou-se do susto mas sorriu e chorou de orgulho ao ver os dois peraltas.
Mamãe exaurida pela dor, apenas balbuciou. Ué! parece que eu ouvi dois choros?! Lágrimas de alegria e agradecimento rolaram junto com o suor.
Jailda Galvão Aires.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
AO MESTRE COM CARINHO
Estou pensando, neste
tenebroso pesadelo que estamos revivendo: a ditadura de 1964. Pasmem, nem naquela época a polícia - que
sofre uma verdadeira lavagem cerebral de maldade e insensatez humana - partiria
para bater, pisar, ferir, chutar e empurrar escada abaixo aqueles que, na nossa
ausência, representam os pais dos nossos filhos. É o que estão fazendo com os
professores que lutam por melhores salários e por um ensino público de melhor
qualidade. Enquanto os pais enfrentam o mercado de trabalho buscando dar aos
filhos uma vida digna, são as escolas que cuidam, educam os nossos futuros
médicos, cientistas, engenheiros, advogados, políticos e todas as importantes e
incontáveis profissões. Procurem no mundo da ciência e do saber uma profissão
mais nobre, cansativa e sofrida que se equipare a do professor. A eles devemos
tudo. Quantas vezes nos escabelamos e nos estressamos cuidando dos nossos próprios
filhos que, hoje, raramente ultrapassam o número de três. Pense no mestre que
acolhe 20 crianças numa sala de aula vinda das mais diferentes culturas e
educação. A escola foi e sempre será a pedra fundamental para o avanço e o futuro
da humanidade. Não existe um só profissional no campo da ciência e em todas as suas
extensas ramificações, que não tenha conhecido a figura de um mestre.
Neste momento, os nossos dirigentes políticos, “ex-alunos”, fecham as portas e negam o diálogo com aqueles que um
dia seguraram as suas pequeninas mãos e juntos rabiscaram as primeiras letras.
Esquecem ignoram e menosprezam as portas que se abrem diariamente para receber
os seus próprios filhos e estão, com isso, ensinando a todas as crianças e jovens o
desrespeito a figura do mestre.
Os Senhores, políticos eleitos,
detentores do poder, sentam-se num pedestal e sentem-se a cima de Deus.
Como descer a condição humana daqueles que vivem no anonimato e que honradamente e honestamente enfrentam
as péssimas conduções e condições de trabalho em troca de um salário vergonhoso?
Apertar as mãos e dialogar só em época de eleições escondendo o desinfetante no bolso.
Apertar as mãos e dialogar só em época de eleições escondendo o desinfetante no bolso.
Os senhores feudais, Faraós de barro, são os verdadeiros responsáveis
pelo quebra-quebra, pelos prejuízos financeiros, morais e emocionais que vêm dilacerando o patrimônio fruto dos nossos suados impostos.
Seria tão diferente, tão fácil se deixassem cair a fétida máscara da
pretensa vaidade e abrissem as portas públicas - patrimônio nosso- para uma
conversa aberta e produtiva a toda classe trabalhadora que ergue e põe de pé o nosso PAÍS. Estes, sim, merecem o troféu do nosso apoio, reconhecimento
e eterna gratidão.
ESTAMOS COM VOCÊS.Jailda Galvão Aires.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
HOJE "DIA DO IDOSO"
São todos os dias
vividos
Exemplos deixados
Exemplos deixados
Caminhos
percorridos.
Mãos bordadas de
calos
Face com as marcas
do tempo
É todo o momento
É todo o momento
Ao lado dos filhos
E dos netos também.
Enaltecendo-lhes o
brilho
E mostrando-lhes a
verdade
É somar felicidade
Descartar frustrações
É repartir experiências
Das muitas
ciências
Que a vida ensinou
É esperar o calor
Daqueles a quem
ama
O conforto de uma
cama
Uma prece, uma canção.
Um gesto, um beijo, um olhar
Um gesto, um beijo, um olhar
É um muito obrigado
De coração para coração.
De coração para coração.
Jailda.alvão Aires 01/10/2013
domingo, 22 de setembro de 2013
MOCIDADE E PRIMAVERA Francisco de Paula Monteiro de Barros
A primavera é uma estação florida
Cheia de risos e divinal fulgor,
De flores enche o coração da vida e
Enche de vida o coração da flor.
A mocidade é uma estação ditosa
Cheia de risos, ideal prazer
E as almas sentem um viver de rosas,
Na mocidade a rosa do viver.
Cheia de risos e divinal fulgor,
De flores enche o coração da vida e
Enche de vida o coração da flor.
A mocidade é uma estação ditosa
Cheia de risos, ideal prazer
E as almas sentem um viver de rosas,
Na mocidade a rosa do viver.
Na primavera há profusão de cores
As flores brotam do rochedo bruto.
Depois o fruto que há de vir das flores
E as novas flores que hão de vir do fruto.
As flores brotam do rochedo bruto.
Depois o fruto que há de vir das flores
E as novas flores que hão de vir do fruto.
Na
mocidade há melopéias calmas
Tremem os lábios os vermelhos frisos.
Os risos brotam no cantar das almas,
cantam as almas no brotar dos risos.
Tremem os lábios os vermelhos frisos.
Os risos brotam no cantar das almas,
cantam as almas no brotar dos risos.
Ambas se adornam de um viver risonho
Iguais parecem, ambas são de amor.
Se a mocidade faz nascer o sonho,
A primavera faz nascer a flor!
Iguais parecem, ambas são de amor.
Se a mocidade faz nascer o sonho,
A primavera faz nascer a flor!
Iguais parecem quando a vida as solta
No entanto elas não são iguais.
A primavera passa e depois volta,
E a mocidade não nos volta mais.”
No entanto elas não são iguais.
A primavera passa e depois volta,
E a mocidade não nos volta mais.”
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