sábado, 11 de novembro de 2017

DIA DA SOGRA

 

Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde
quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu
 povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus;  (Rute e a sogra Noemi) 
Rute 1:16 lendo esta passagem bíblica, lembrei-me desta lenda:

 Era uma vez uma jovem chinesa chamada Lin, que se casou e foi viver 
 com o marido na casa da sogra. Passado algum tempo,
 Lin começou a perceber que não se adaptava à mãe de seu esposo.
Seus temperamentos eram diferentes e a jovem se irritava com os
hábitos e costumes da sogra. Lins a criticava com frequência.
Com o passar dos meses a convivência tornou-se insuportável.
Contudo, segundo as antigas tradições da cultura chinesa, a nora tem
que estar sempre a serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo.
Mas a jovem Lin, não aguentando a situação por mais tempo, foi em
segredo consultar um velho amigo do seu pai. Depois de ouvir a jovem,
o Mestre Huang pegou um ramalhete de ervas medicinais e disse-lhe: 
- Para te livrares da tua sogra, não deves usar estas ervas de uma
única vez. Isso causaria suspeitas. Misture-as com a comida, aos pouco
e assim ela vai sendo envenenada lentamente. Para teres a certeza de que,
ninguém suspeitaráde ti trate-a sempre com muito zelo e amizade. Não
discutas e ajuda-a a resolver os seus problemas.
Lin respondeu: - Obrigado, Mestre Huang; farei tudo o que me recomenda.
Lin voltou entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra.Durante várias semanas serviu, dia sim, dia não, uma refeição preparada
para a sogra. Lembrando a recomendação do Mestre: Controlava o seu temperamento, obedecia à sogra em tudo e a tratava como se ela fosse
a sua própria mãe. Passados seis meses toda a família estava mudada.
Lin  quase nunca se aborrecia, não discutiu com a sogra, que também se
mostrava muito mais amável. As atitudes da sogra mudaram ao ponto
em que  ambas passaram a se tratar como mãe e filha. Certo dia, Lin foi
procurar o Mestre Huang para lhe pedir ajuda:
- Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno mate a minha sogra.
É que ela transformou-se numa mulher agradável e hoje gosto dela
Como a minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que
lhe dou. Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça:
- Lin, não te preocupe. A tua sogra não mudou. Quem mudou foste tu.
As ervas que te dei são vitaminas para melhorar a saúde. O veneno
estava nas tuas atitudes, mas foi sendo substituído pelo amor e carinho
que lhe começaste a dedicar.
LIÇÃO DE VIDA:
Muitas vezes, somos os responsáveis pela falta de paz e harmonia na
nossa casa ou, até mesmo, no ambiente de trabalho.
Por isso, como meta em nossa vida,devemos manter a harmonia, a paz,
em todos os lugares, sempre que isso depender somente de nós,
lembrando que: "O plantio é opcional mas, a colheita é obrigatória.”
Jesus ensinou: “Quem planta colhe o que plantou”.
Estou pensando que: existem DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS no julgamento humano.
Toda vez que uma mãe abandona o filho ao dar a luz, por razões que julgamos inconcebíveis e monstruosas, nunca, na hora da reportagem (falada ou escrita) o nome do pai é mencionado, ainda que ela mesma não saiba com exatidão por ter tido outros parceiros. Acho isto de uma injustiça ímpar. Toda a culpa recai sobre a mãe, e ...o homem mais uma vez sai incólume, ausente, sendo ele o primeiro a abandonar o filho. Deixou a parceira ao léu da sorte, sem assistência física, emocional e material. Acredito que se ela não abortou é porque não tinha intenção de abandonar o bebê. O desespero seguido da solidão, depressão e pânico veio no momento de dar a luz, em completo abandono. Deveria existir uma lei que obrigasse cada mãe solteira a apontar o nome do pai, ou dos supostos, a fim de que eles lhe dessem assistência. Se fosse possível, um exame de DNA, caso contrário todos os apontados seriam obrigados a prestar-lhe toda assistência e auxílio. Sendo o suposto de menoridade, os pais seriam responsabilizados a dar assistência aos dois. Acredito que uma Lei justa tanto reeducaria como faria o homem se sentir responsável pelos seus atos.
O respeito à jovem e todo o sofrimento que possa lhe causar, deveria ser ensinado em casa, nas escolas e nas igrejas, obrigatoriamente. Infelizmente existe negligência de muitos pais na criação de seus filhos ensinando aos meninos que não podem sair pelo mundo, quais reprodutores, espalhando seus espermas sem responsabilidade. Gostariam ou aprovariam se isto acontecesse com sua(s) filhas?
Perante os homens, ele, pai ausente e indiferente, pode sair cantando de galo, mas, perante Deus não. A Lei Universal, do Criador diz claramente: Todo aquele que semeia colhe". É LEI DE CAUSA E EFEITO.
Jailda Galvão Aires.

CONTRATAÇÃO DE MÉDICOS CUBANOS



Estou pensando, nos QUATRO MIL MÉDICOS, contratados de Cuba. Temos ótimos profissionais no Brasil que se recusam a
ocupar estas vagas porque sabem que os hospitais públicos não têm recursos emergenciais, medicamentos, instalações, aparelhos e os mais simples fármacos como: algodão, mertiolate, álcool, esparadrapos, água oxigenada, antitérmicos, antifebris etc., presentes em qualquer farmácia doméstica.
Quando digo estar preocupada com os cubanos é porque eles desconhecem as arapucas  que os esperam. Cito algumas: macas nos corredores, doentes no chão entre moscas e contaminações a um calor escaldante. Médicos, honrando o juramento, e operando à luz de lanterna. Mulheres parindo nos passeios, nas ruas por serem mandadas de um lugar para outro e morrendo (mãe e filho) sem atendimentos. Velhos, que contribuíram com os descontos em folhas de pagamento ou em impostos, antecipando a morte natural, por falta de atendimento. O médico vivendo a angústia da escolha entre dois ou mais pacientes, qual deles merece viver ou morrer porque só conta com um aparelho de 

oxigênio. Quem assistiu ao filme "A Escolha
de Sofia", pode entender a dor cruel e
culposa da escolha. Como semideus, juízes 
ou carrascos terminam por levar ao cadafalso
o idoso de 75 anos em prol da criança de 
dois ou dez anos. Após a escolha fica uma pergunta no peito que jamais se calará: - O idoso trabalhou a vida inteira e pode até ter ajudado a erguer este hospital, vejam suas mãos calejadas... Não merece ele viver? 
E se esta criança que salvei se tornar amanhã,  um bandido a matar inocentes inclusive eu ou a minha família?
Não desejaria a mim e nem aos meus filhos,

se médicos fossem, o tormento cravado na consciência por infame decisão.
Voltando aos cubanos, certamente estão recebendo carta de alforria, ao deixar a ilha “Castradora” para sempre. Sei que a medicina para eles é devotada missão, mas, como exercê-la sem os mais elementares recursos?
Lula, por fidelidade a Cuba, devolveu os dois cubanos esportistas, que se esconderam em nosso torrão pedindo asilo político. Quem 

não se lembra disso?
Dilma, agora, o faz de forma generosa... Alguém pode me explicar?!


Estou pensando, nos QUATRO MIL MÉDICOS, contratados de Cuba. Temos ótimos profissionais no Brasil que se recusam a
ocupar estas vagas porque sabem que os hospitais públicos não têm recursos emergenciais, medicamentos, instalações, aparelhos e os mais simples fármacos como: algodão, mertiolate, álcool, esparadrapos, água oxigenada, antitérmicos, antifebris etc., presentes em qualquer farmácia doméstica.
Quando digo estar preocupada com os cubanos é porque eles desconhecem as arapucas  que os esperam. Cito algumas: macas nos corredores, doentes no chão entre moscas e contaminações a um calor escaldante. Médicos, honrando o juramento, e operando à luz de lanterna. Mulheres parindo nos passeios, nas ruas por serem mandadas de um lugar para outro e morrendo (mãe e filho) sem atendimentos. Velhos, que contribuíram com os descontos em folhas de pagamento ou em impostos, antecipando a morte natural, por falta de atendimento. O médico vivendo a angústia da escolha entre dois ou mais pacientes, qual deles merece viver ou morrer porque só conta com um aparelho de 

oxigênio. Quem assistiu ao filme "A Escolha
de Sofia", pode entender a dor cruel e
culposa da escolha. Como semideus, juízes 
ou carrascos terminam por levar ao cadafalso
o idoso de 75 anos em prol da criança de 
dois ou dez anos. Após a escolha fica uma pergunta no peito que jamais se calará: - O idoso trabalhou a vida inteira e pode até ter ajudado a erguer este hospital, vejam suas mãos calejadas... Não merece ele viver? 
E se esta criança que salvei se tornar amanhã,  um bandido a matar inocentes inclusive eu ou a minha família?
Não desejaria a mim e nem aos meus filhos,

se médicos fossem, o tormento cravado na consciência por infame decisão.
Voltando aos cubanos, certamente estão recebendo carta de alforria, ao deixar a ilha “Castradora” para sempre. Sei que a medicina para eles é devotada missão, mas, como exercê-la sem os mais elementares recursos?
Lula, por fidelidade a Cuba, devolveu os dois cubanos esportistas, que se esconderam em nosso torrão pedindo asilo político. Quem 

não se lembra disso?
Dilma, agora, o faz de forma generosa... Alguém pode me explicar?!

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

"SE"

No que estou pensando? Numa palavrinha monossilábica chamada “se”. Não se trata de “uma pedra no meio do caminho”, no seu, no meu ou nos nossos caminhos. Não precisa ser um pedregulho ou uma rocha vulcânica, mas, se uma pedrinha for arremessada por uma funda derrubará muitos Golias.
Não é à toa que ela nos impõe condições, subordina, atravanca, impede e pode levar ao chão muitos de nossos desejos e sonhos.

 Tem a potência de um tornado, a dor de uma topada ou o sofrimento de uma unha encravada.
Mesmo com a força e a pontaria de Davi não podemos arremessá-la simplesmente porque não somos Davi e jamais seremos o outro.
Em qualquer situação que nos incomoda reagimos com voz gutural ou enfática: Se eu fosse mãe desta criança... Se eu fosse este jogador... Se eu fosse meu chefe... Se eu tivesse dinheiro... Se eu fosse o prefeito... Se eu fosse o presidente da República...
Conclusão: “Se” nós fôssemos o outro - teríamos soluções para tudo e o mundo seria repleto de acertos.
Estamos em época de eleições. Temos ideias e ideais, que sem dúvida iriam contribuir para um Brasil melhor, igualitário, honrado e justo.
O grande empecilho para os bem intencionados é esta conjunção ínfima/gigante que nos impede de estar do outro lado. Afinal, vencer a barreira da hereditariedade é muito difícil.
Acredito mesmo que, alguns candidatos a legisladores ou a administradores estão munidos dos melhores propósitos e soluções, mas, infelizmente esbarrarão em pequeninas ou gigantes rochas vulcânicas porque dependerão do voto da maioria. E aí é que ronda o perigo dos conchavos, dos mensalões, dos financiadores e da fidelidade partidária.
- “Se” fraquejarem, ficarão eternamente presos nesta teia nojenta chamada politicagem, ainda que, suas promessas sejam aprovadas à custa dos nossos impostos e desvios de verbas.
- “Se” a força da honra vencer a batalha, como deve, pouco poderão fazer e ainda serão apontados como aqueles que estiveram no poder e nada fizeram.
A estes a máxima: “Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!”Acredito na força da exceção, daqueles que, conseguem pela virtude do convencimento e da credibilidade, por em prática os seus planos e vencerem este viro destruidor de sonhos chamado “se”.
Derrube nas urnas este “se” com o poder do seu sim. Vote certo.
Se alguém acha que eu tenho razão...
Jailda Galvão Aires.




quinta-feira, 28 de setembro de 2017

ESCOLA DO CRIME


Em 2015, postei uma analogia entre matar as baratas e os cupins que inesperadamente enfestam nossas casas. Pesticidas só matam as que sobrevoam ou passeiam na calada da noite. Nos primeiros dias, eles aparecem mortos, sobre o chão.
Livres?! Não. Se não chegarmos ao ninho onde residem os "Reis e as Rainhas". Eles voltarão fortalecidos, armados e bem mais articulados.
Analogia?! Não. Verdade insofismável. 
Não podemos eliminar efeitos sem chegar às causas.
Estamos, neste momento, no Rio de Janeiro,
exterminando os efeitos enquanto os chefões repetem o chavão: ...”É como biscoito, morre um veem dezoito”. 
Nada contra as medidas emergenciais que no momento foram necessárias em relação a Rocinha.
Analisando as estatísticas da população carcerária no Brasil temos hoje, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) 563.526 que somado aos 147.937 que vivem prisão domiciliar (em sua maioria a elite) atingiremos o total de 711.463 presos. Somos a terceira população carcerária do mundo. Os jovens de 18 a 24 anos representam um terço desta população. Oito% são analfabetos, 70% não concluíram o ensino médio e não chega a 1% os que tenham ingressado ou concluído o curso superior. A baixa escolaridade está diretamente associada à exclusão social. Mesmo nas prisões nem  13% tem acesso à educação. A Lei de Execução Penal, 7.210/1984 artigo 17 versa que todo o preso deverá ter ensino fundamental, formação profissional, biblioteca com livros didáticos e instrutivos e medidas socioeducativas. “Mente vazia oficina de satanás.”
A Lei de Diretrizes e Bases - LDB em sua Lei 9.394/1996 regulamentada pela Constituição Federal de 1988, artigo 208, inciso I assegura a toda à população brasileira o ensino fundamental gratuito mesmo para os adultos que não tiveram a oportunidade de estudar.
A ONU/1957 prevê o acesso à educação de pessoas mundialmente encarceradas. A Lei é um direito e não um privilégio.
Pasmem! O Brasil possui quase 2,5 milhões de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos fora da escola.
Culpa de quem? Da roubalheira e do desvio de verbas destinadas a educação.
A grande massa corrupta do nosso país é responsável pela criminalidade, pela morte dos nossos soldados, civis e crianças inocentes.
É responsável por cada criança que tem sua infância roubada, aliciada pelo tráfico.
É responsável pela entrada de armamento pelas nossas fronteiras.
É responsável pelo mísero salário dos nossos soldados que morrem diariamente, em todo o país, na guerra contra o banditismo.
É responsável quando não dignifica e nem reconhece o trabalho dos professores pagando ínfimas e vergonhosas remunerações.
A explanação a cima mostra que não adianta exterminar os “cupins e as baratas” que, equipados com armas sofisticadíssimas assolam e dominam as nossas comunidades. Serão sempre substituídos.
É preciso ir à raiz do problema e ela reside na educação escolar de nossas crianças e jovens que deverá ser estendida a toda camada social. É necessária a criação de creches e escolas em tempo integral, como sempre defendeu o antropólogo e socialista Darci Ribeiro, vice-governador de Leonel Brizola/1983-1994 que ergueu em toda a periferia do Rio de Janeiro os “Centros integrados de Educação Pública – (CIEP) com aprendizado, alimentação completa, práticas esportivas, leitura e tratamento médico0 e odontológico.
Visitei alguns CIEPs e chorei ao ver as crianças felizes alimentadas, comportadas, estudando e praticando esportes. 
Os pais trabalhavam com a certeza que seus filhos não seriam alunos do tráfico. “Quem com porcos se mistura farelos come”.
Se este exemplo fosse continuado e implantado em todo o País seria reduzido grandemente o número dos que ingressam nas FUNABEMs da vida, dos delinquentes, e, reduzido o alto índice dos que se refugiam nas Cracolândias. Não veríamos o aniquilamento dos sonhos de duas gerações. 
Lamentavelmente o nosso País atravessa um período nefasto de sucateamento e desvio de verbas por parte de muitos políticos onde cresce a imoralidade dos subornos, e dos paraísos fiscais.
O Brasil está como um barco à deriva. As nossas crianças e a sociedade carente não tem escolas, hospitais, moradias, terra e nem emprego. Os nossos irmãos marginalizados encontram-se órfãos sem um mínimo de dignidade.
Temos consciência que somos um país grande e rico como em 1500 Pero Vaz de Caminha atestou: "Aqui, em se plantando tudo dá". 
Precisamos sim, exigir e cobrar dos nossos governantes, honradez, trabalho, devolução dos montantes sucateados e que a Constituição seja cumprida em tudo o que tange aos Direitos Sociais Básicos a cada Cidadão Brasileiro.
É preciso trazer o sorriso e a esperança ao rosto sofrido e desesperado dos que não tem como viver e sustentar suas famílias. 
É preciso que toda criança esteja, assiduamente, frequentando a escola e que possa, com orgulho, alegria e confiança entoar os confiantes versos do grande Olavo Bilac  -           
                                  A PÁTRIA. 
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! Não verás nenhum país como este!
Olha que céu! Que mar! Que rios! Que floresta!
A Natureza, aqui, perpetuamente em festa,
 

                                     ...
Vê que grande extensão de matas, onde impera
Fecunda e luminosa, a eterna primavera!
Boa terra! jamais negou a quem trabalha
O pão que mata a fome, o teto que agasalha...


Quem com o seu suor a fecunda e umedece,
Vê pago o seu esforço, e é feliz, e enriquece!
Criança! Não verás país nenhum como este:
Imita na grandeza a terra em que
nasceste!

     Rio, 30/09/2017. Jailda Galvão Aires